Dúvidas frequentes

Algumas dúvidas são muito comuns entre aqueles que nos procuram, especialmente os iniciantes. Relacionamos aqui alguns dos principais questionamentos, com respostas que podem ajudar a esclarecer sobre o trabalho da religião em nossa casa.

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Umbanda é uma religião cristã?

Sim, definitivamente. Desde sua anunciação, em 1908, ela foi fundamentada segundo os ensinamentos de Cristo, tendo a prática da caridade como seu pilar principal.

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Umbanda é uma religião africana?

Não, a Umbanda é uma religião brasileira. Ela “nasceu” em uma sessão mediúnica da doutrina de Kardec, sob a premissa de prestar auxílio a todos sem distinção de credo, raça, condição moral ou social.  Assim a Umbanda agrega conhecimentos, práticas e filosofias das 3 principais culturas que colonizaram o Brasil: cristã européia, indígena e africana. É uma religião que recebe todos que desejam trabalhar segundo os ensinamentos de Cristo. Cada um à sua maneira.

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Umbanda é o mesmo que Candomblé?

Não. A umbanda é uma religião nascida no Brasil, que reúne em um só culto várias raízes  religiosas  que formaram a cultura do país. Especialmente as culturas cristã, africana e indígena. O Candomblé é uma religião de origem africana, onde se pratica o culto aos orixás como era realizado na África, sem interferência de outras culturas.

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Por que não devemos cruzar os braços ou pernas quando estamos em um centro de Umbanda?

Sempre que entramos em um centro de Umbanda, a equipe espiritual da casa opera um trabalho de limpeza energética em nossos corpos físico e astral, mesmo quando estamos apenas sentados aguardando pelo atendimento. Quando cruzamos alguma  parte de nosso corpo, é criado um ponto de estagnação de força naquela região, impedido assim que a energia flua livremente e prejudicando o trabalho destas falanges de luz em nosso benefício.

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Por  que anotam nosso nomes em papeizinhos nos trabalhos de Umbanda?

Este é um instrumento conhecido também pelos espíritas como “Endereço Vibratório”. Aquele papel é magnetizado pela entidade de trabalho e colocado no altar, chamado na Umbanda de Congá ou Gongá.

Em uma linguagem mais simples, ao passar as mãos pelo papel, é como se a entidade “anotasse” ali as necessidades daquele filho em atendimento. Vários comandos são dados a todas as falanges envolvidas no tratamento. Ao entregar o papel no Congá, é como se registrasse então aquele atendimento na “escala” de tarefas da espiritualidade. Então, os espíritos envolvidos com a casa verificam regularmente as condições de cada pessoa registrada e dão seguimento ao trabalho necessário para o auxílio de cada um. Com referência a energia armazenada no papelzinho, eles podem encontrar imediatamente a pessoa a quem prestar auxílio. Por isso chamamos de “endereço vibratório”.

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Por que cruzam nossas mãos com pemba no centro de Umbanda?

A pemba é um pó magnetizado com diversas finalidades. Nestes casos  ocorre o cruzamento dos chacras dos consulentes com a pemba. Tal procedimento serve para purificação e impede a passagem de energias em desequilíbrio, protegendo a pessoa da interferência de espíritos em desarmonia.

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Por que as fases da Lua interferem nos trabalhos espirituais?

A Lua é um corpo celeste que exerce enorme influência não só nos trabalhos espirituais mas em quase todos os processos energéticos do planeta. Para conhecer melhor sobre estas irradiações, clique aqui e acesse nossa página sobre as fases da Lua.

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Na tenda do Pai Benedito são realizados trabalhos com sacrifício de animais?

Não. Sob nenhuma hipótese.

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Por que os espíritos incorporados fumam?

Na verdade, eles não fumam. Os charutos, cigarros e cachimbos são instrumentos de defumação e limpeza. Esta prática é comum a quase todas as religiões. Os reis magos ofereceram incenso e mirra ao menino Jesus e é comum em missas tradicionais ver os coroinhas defumando a igreja no início da celebração. Na Umbanda, a fumaça é usada da mesma maneira, porém de forma mais particular. Enquanto você é atendido, as entidades  utilizam aquela fumaça de maneira específica para atender às suas necessidades naquele momento.

O mesmo ocorre com o uso de bebidas alcoólicas, utilizadas para limpeza mais intensa do campo energético. Porém, em nossa casa o uso da bebida é sempre externo, assim como a fumaça. Não há ingestão de álcool em nossos trabalhos, seja por entidades, seja por consulentes.

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Para que servem as músicas cantadas durante os trabalhos de Umbanda?

Estas músicas são chamadas de “pontos cantados”. Elas servem realmente como um ponto para irradiação da energia de algum espírito, orixá ou entidade de trabalho. Cada um, com seu tom, ritmo e versos, promove uma forma diferente de ligação entre o mundo terreno e o plano espiritual. Em alguns casos seus versos trazem ensinamentos bastante profundos como no exemplo: “As almas choram de alegria quando os filhos se combinam. Também choram de tristeza quando não querem combinar.”

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Eu não acredito em vela. Preciso realmente acender?

Ninguém que frequenta nossa casa é obrigado a fazer nada que não concorde ou que esteja fora de seu alcance pessoal. As entidades oferecem ajuda e meios para alcançar seus objetivos. Mas sinta-se livre para falar com qualquer espírito sobre suas reservas quando for o caso. As velas costumam ser rejeitadas especialmente, sob a ótica de que espíritos iluminados não precisam disso. De fato não precisam, pois as velas são acesas para nós, que pedimos ajuda. Quanto a isso podemos refletir da seguinte maneira:

A água é amplamente utilizada nos trabalhos mediúnicos, pois é um condutor universal, que armazena energias positivas benéficas em vários tipos de tratamento.

O fogo, assim como a água, também é um agente energético, efetivo especialmente na transmutação de energia, convertendo a matéria densa em luz. A terra é um elemento de agregação e dissolução energética, enquanto, por sua vez, o ar age como elemento de ligação e síntese entre as diversas formas de energia.  Assim podemos perceber que a Umbanda trabalha com a ação dos 4 elementos da natureza, presentes também na ação das velas.

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Posso pedir algum tipo de mal ou amarração aos espíritos?

O consulente é livre para pedir o que for, mas em nossa casa certamente não será atendido neste sentido. Nenhuma religião pode oferecer o mal como serviço, pois isso afasta o homem do caminho traçado por Deus.

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Para que servem os banhos de ervas?

Cada erva contém um tipo diferente de energia, que é utilizada para o benefício de quem procura ajuda em uma casa de Umbanda. O banho é uma forma muito eficiente e simples de levar esta energia aos corpos físico, mental e espiritual do consulente.

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Para que servem as oferendas?

As oferendas são um objeto de comunhão entre os homens e as forças divinas, assim como a oração e a caridade. Oferecer algo a uma divindade é, acima de tudo, um ato de amor. Na umbanda, energia contida nos elementos ofertados é trabalhada pela espiritualidade em benefício dos homens.

Ao contrário do que muitos imaginam, as oferendas estão presentes em quase todas as religiões. Ramos verdes em uma missa no domingo de ramos, levar uma flor para Nossa Senhora Aparecida, são exemplos bastante comuns desta prática.

Em nossa casa de umbanda não há sacrifício de animais nas oferendas, o que é uma prática comum  em religiões onde a raiz africana é preponderante.

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O que é um orixá?

Orixá é um desdobramento da energia que emana de Deus, assim como o amor, a sabedoria, a fé etc. A Umbanda utiliza a denominação africana para estas forças, por isso as chama de orixá, mas elas estão presentes em toda a criação divina e se manifestam em todas as religiões, com nomes e formas diferentes. Assim como Deus.

A força de Oxum, um orixá do amor, se manifesta intensamente nas cachoeiras, mas ela também está presente no sorriso de uma criança ou no abraço de uma mãe.

Para saber mais, clique em nossa página explicativa sobre os orixás cultuados na casa.

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Posso “pegar um santo” no centro?

Não. Nenhum santo “pega” ninguém. Caso o consulente possua alguma faculdade mediúnica, mesmo que ele não saiba, ele pode sim perceber a influência dos espíritos sob diversas formas de manifestação. Mas esta faculdade é do médium, e pode se manifestar em qualquer lugar, seja em casa, no centro ou na rua. O centro é o melhor lugar para que isso ocorra, pois lá o indivíduo pode ser devidamente orientado a respeito.

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Não sou umbandista, posso frequentar o centro?

Claro. A umbanda atende a todos e nada é cobrado por isso. Ninguém será, em ocasião alguma, induzido ou forçado a se converter em umbandista.

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Preto velho é um espírito ignorante?

Não, preto velho é um espírito simples. É preciso perceber esta diferença. Seria irresponsabilidade deixar um ignorante orientar pessoas aflitas. São espíritos como nós, porém de extrema sabedoria, que ao longo de suas existências burilaram seu íntimo de forma a se libertar de mazelas e limitações das quais ainda somos escravos.

“Mas por que então ele se manifesta como um preto velho?” A resposta talvez seria: E por que não?

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O que são caboclos?

São espíritos de muita força e energia, que em suas existências na terra adquiriram a sabedoria e ciência presentes na natureza. Se manifestam como indígenas e atuam em vários campos, especialmente os da cura, superação de adversidades e manipulação das forças elementais.

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Exu é algum tipo de “demônio”?

Definitivamente não. Exus são o corpo de guarda de qualquer trabalho espiritual, recebendo em cada religião um nome diferente. Comparado com o “nosso” mundo, os exus são como o “Batalhão de Operações Especiais” da polícia. Tem o preparo e conhecimento necessário para lidar com as forças mais afastadas de Deus dentro da espiritualidade, preparando o terreno para a ação de outras falanges de luz.

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O que são pombagiras?

É uma popularização do termo original: “Bombogira”. Este é o nome dado às guardiãs femininas. Possuem as mesmas funções dos exus, agindo em áreas específicas onde as características femininas são relevantes, como assuntos ligados a sentimentos e à sensibilidade.

Um dito popular se refere à pombagiras como espíritos libertinos que foram prostitutas quando vivam encarnados, o que não é verdade. Mas é importante lembrar que, para o trabalho espiritual, não importa o que um espírito foi enquanto viva aqui. O que vale é a sua experiência adquirida e boa vontade para o trabalho nas falanges de luz.

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Se eu fizer algo de errado, posso “apanhar” do santo?

Claro que não. Nenhuma entidade espiritual digna se presta a castigar quem pede ajuda em uma casa de Deus. O que ocorre quase sempre é a chamada “lei de causa e efeito”. Quando um homem falha, ele é levado, cedo ou tarde, a reparar seu erro. Quando isso acarreta algum sofrimento, é comum dizer que ele está “apanhando” do espírito. Talvez seja mais fácil pensar assim ao invés de reconhecer suas falhas e assumir a responsabilidade por sua vida. Mais fácil, talvez, mas não mais produtivo.

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